ATRAVESANDO O DESERTO

Stop!

A vida dá o alerta.

Fim da linha. Não é possível prosseguir.

Olho para todos os lados e só vejo o infinito.

Onde estás?

Grito em desespero.

Onde estás?

Areia, dunas móveis formam rios sólidos à minha frente.

Onde está o oásis?

Senhor! Tenho sede. Dá-me de beber.

É hora de lavar o cântaro interno com areia.

É hora de encher o cântaro interno de água viva.

Deserto! Bendito caminho árido a ferir meus pés.

É aqui que me encontro.

É aqui que te encontro.

Dentro de mim.

Deserto! Bendito caminho árido a ferir meus pés.

É aqui que me encontro.

É aqui que te encontro.

Dentro de mim.

Oh! Veja! Água... palmeiras.

A miragem se esvai em meio à areia de minha vida.

Oh! Veja! Água... palmeiras.

A miragem de minha vida se esvai em meio à areia.

Já não tenho sede.

Deste-me de beber.

Água viva de saciedade eterna.

Água viva que jorra de mim.

Deserto! Bendito caminho árido a ferir meus pés.

É aqui que me encontro.

É aqui que te encontro.

Dentro de mim.

Deserto! Bendito caminho árido a ferir meus pés.

É aqui que me encontro.

É aqui que te encontro.

Dentro de mim.

Jarbas Lima Lemes
Enviado por Jarbas Lima Lemes em 06/11/2022
Código do texto: T7644149
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.