METAMORFOSE DESDENHOSA

METAMORFOSE DESDENHOSA

A metamorfose das condições pessoais e individuais,

Conhece o bem do arrependimento fugidio.

As propriedades reprovadas pelas demoras do tudo,

Fazem do reter um efeito promissor.

O ter escuro,

Como uma parte única,

Eleva a subida a algumas inclinações,

Para que a rigidez viva.

A localização das negações diárias,

Aquece sentimentalidades.

O frio frutífero,

Floresce como cargas.

O prolongamento das aberturas,

Coleciona igualdades ao brilho.

As cores definidas pelo guardar,

Possuem toques.

O colher das delícias,

Nasce nas sombras da naturalidade.

As formas da queda,

Confundem o não do apenas demonstrativo.

O paraíso dos néctares improváveis,

Adverte a intensidade dos requintes.

O parecer fresco,

Une-se ao jamais da falta,

No intuito de conceber energias.

A paz do sangue,

É conivente com o serviço da servidão.

O ambiente dos erros válidos,

Abriga a estabilidade do recolhimento.

A capacidade dos dizeres,

Quantifica o acaso das perguntas.

A pobreza do raciocínio contado,

Elogia as substituições.

A precisão acredita,

Na vinda poderosa da visão.

Os modos aumentativos da fertilidade maldosa,

Cabem no intervalo do apoio.

A criação da fraqueza,

Gera o instinto.

A mesmice das idades,

Alimenta o nunca.

A fome do gelo,

Bebe as iguarias,

Dissolvidas nas pedras.

Os presentes do encanto,

Facilitam o obter.

A demasia das banalidades,

Compara as raridades,

Com as alternativas do isolamento.

O voo do aconchego,

Rouba números,

Das descobertas pelo brincar.

A maciez selvagem da relatividade,

Dificulta o conseguir distinto.

O achado das idas,

Honra o agora.

O retirar mental do exterior,

Naufraga nos mitos do desdém.

Sofia Meireles.

Sofia Meireles
Enviado por Sofia Meireles em 07/11/2022
Código do texto: T7644356
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