Epístola

Quando a lagrima cai no papel escrito,

Escrito por palavras bêbadas e sonolentas,

Porém sinceras e serenas, com afagos e borrões.

Largo um pouco a caneta, enxugo os olhos que insistem em derreter. Ponho a mão no rosto, vejo a chuva que solidaria com meu pranto chora comigo.

Depois dos lamentos, prossigo com minha epopeia de contos maravilhosos e noticias que nunca serão lidas, por que escrevo se você não esta lá, eu pergunto ?

A minha cabeça inclinada que olha folha preenchida, sem motivo qualquer, escrevi, meu coração pediu e eu o fiz, foi doloroso, foi uma ferida aberta, um pesadelo.

Eu fiz , coloquei tudo ali que eu queria te dizer e já disse, sem você ler, saiba não é crendice, quando eu ainda sinto você perto de mim, quando eu tenho medo de dizer.

Fim, adeus .

Paulo Alcides
Enviado por Paulo Alcides em 09/11/2022
Reeditado em 11/11/2022
Código do texto: T7645773
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.