Faíscas poéticas de uma caneta Parker.

Qual o processo de vossa escrita,

que nas premissas,

deixa-lo á alma tão exposta

e em tortas linhas,

endireitam-se as centelhas.

Letras pigarreiam na falha da caneta Parker,

fogem trêmulas

e morrem sobre o papel carta.

Gestos dispensam palavras

e um novo parágrafo,

solicita uma leitura atenciosa...

O espaço não preenchido...

Um intervalo maior...

Sob o teu olhar atento,

desliza a caneta tinteiro,

uma Parker estigmatizada

pela sofrível letra falha.

Outrem, poetas?

Qual o processo de vossa escrita?

A mão ligeiramente segmentando frases,

delineando sua criatividade

e a caneta pactuando...

O método em analise.

Movimento...

P A C I Ê N C I A

Cheque-mate!

Inspiração, é fato.

Sandro Colibri
Enviado por Sandro Colibri em 04/12/2007
Código do texto: T764805
Classificação de conteúdo: seguro