PRISÃO ESTILÍSTICA

PRISÃO ESTILÍSTICA

Os estilos da ficção,

Prosseguem na poesia de todos os nascimentos.

O trazer mágico das unicidades,

Preenche o guardar com a escuridão.

A relatividade do começo,

Faz dos dizeres,

Seres da noite.

O descer enumerado e universal,

Cospe virgindades pessoais.

Os mandamentos do egoísmo,

Esmagam exclamações preciosas,

Nos beijos da intensidade.

Dadas a horas de prazer,

As definições do bem,

Querem a bondade.

No cruzamento das demonstrações,

Os caminhos das idas distantes,

Atravessam aproximações.

Os meios crucificados do haver,

Estabilizam concessões.

As entradas e saídas das vindas,

Apropriam-se de honras.

Os percursos dos nomes,

Raciocinam sobre gerações.

O instinto andante do florescer,

Maldiz a sede.

No reino dos jogos,

O avesso pisa no desatar.

A fissura dos ruídos,

Embrulha exposições,

Como alimentos do nojo.

Os enfeites furtivos do fel,

Ponderam a morte à comiseração.

O enforcamento da gula faminta,

Quantifica as posses do habitar.

Toques colhidos,

Encostam-se a chegadas individuais.

Angelicais substituições,

Confortam a traição,

Com a sabedoria do tudo.

As mordidas do apego,

Voam rumo ao sangue.

O sopro do fogo,

Jura com negações.

As adversidades cantam,

Para a santidade das palavras presas.

Sofia Meireles.

Sofia Meireles
Enviado por Sofia Meireles em 17/11/2022
Código do texto: T7651753
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