Mesmo o menor dos humanos
Não temo demônios
Trevas
Ou abismo
O menor dos humanos
É mais cruel que um cataclismo
Não temo a noite
Bruxas
Ou pragas
O menor dos humanos
Ainda nos marca com chagas
Olho nos olhos da gralha
E não temo por pés noutra dimensão
Mas temo, a dimensão da maldade humana
Sua frieza, sua sorrateira ação
"Que o maior dos monstros"
Assim deveria ser a reza
Nos proteja do pobre humano
Que em sua pequenez
Nem mesmo o inseto, poupa
E o alveja.