Ballet du corps
Há amor suficiente
No deleite que saboreio
Despretensiosamente.
Meus dedos danados
Se assemelham a bailarina
Que rodopia ao som da lira
Pelo meu corpo-palco,
Aguçando a minha mente.
É amor que jorra do meu ser;
Afeto puro, latente, maduro.
Ele renasce feito fênix,
Basta eu me sentir atraente
E apetitosa em demasia
Para ficar só de enfeite.
Fragrante e fecunda,
Me ponho desnuda
E floresço fremente.