Ballet du corps

Há amor suficiente

No deleite que saboreio

Despretensiosamente.

Meus dedos danados

Se assemelham a bailarina

Que rodopia ao som da lira

Pelo meu corpo-palco,

Aguçando a minha mente.

É amor que jorra do meu ser;

Afeto puro, latente, maduro.

Ele renasce feito fênix,

Basta eu me sentir atraente

E apetitosa em demasia

Para ficar só de enfeite.

Fragrante e fecunda,

Me ponho desnuda

E floresço fremente.

Jeane Tertuliano
Enviado por Jeane Tertuliano em 04/12/2022
Código do texto: T7664224
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