TÚNEL


Muitas vezes entre sono e sonho!
Visualizando ao longe
Parece-me adentrar num vácuo!
Sinto-me evadir!
E aprofundando mais
Interminável túnel,
Ecos em movimento constante
Levam-me a levitar, estranha sensação
De bailar aos ventos em cores
Quais meus olhos nunca viram!
Tento desviar más não consigo... sigo
adentrando  mais  fundo nesse ritmo
Feito alma penada na escuridão do túnel
Ociosidade toma conta do meu ser
Ou não ser eu mesma!  Minha alma sonolenta
A voar... Na sombra da noite
Tento voltar, ansiosa aguardando chegar ao final!
Mente desacelerada flutuante, torpor do sono
Não enxerga o horizonte, apenas sombras
Quero sair desse túnel. 
Enfim sobrevivo ao pesadelo.

 (02/12)