Do ródio ao sódio
De tudo que se foi
Ao nada que será
Do futuro que habita no passado
Que morre e vira lembrança
De nós, que hoje somos outros
Com outros, em outros planos
Onde não se cabe a voz,
Que em minha alma ainda ecoa
Que no gozo ainda te brinda
Linda enquanto ainda, era minha
Enfim, me calo, me privo e me atiro
Nesse mar de lembranças
E me afogo, quando abro os olhos
E olho ao meu lado o presente
Que restou do nosso futuro