ENCANTO

Eu canto meu encanto.

No vento lanço minha toada.

Devoro carne, e sangue dos homens bebo.

Demônio do mar, vampira marinho,

me chame de qualquer nome.

Se prudência for a graça

melhor que seja cego para ver tamanha beldade.

Fria da metade para baixo,

compenso com meu canto e olhar.

Eu canto meu encanto,

expulso seu pranto,

Amo todos os seus sexos,

espalhados pelo corpo inteiro.

Provoco a sorte,

Questiono a minha magia.

Mas, se subitamente,

troco-me a vida eterna

por uma na terra com você

naúfrago humano.

Fabiana Alves
Enviado por Fabiana Alves em 02/01/2023
Código do texto: T7685014
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