Existência
Se às vezes a chuva molha o meu coração, nessas vezes eu sinto tanta satisfação, que chego a sonhar com a Deusa iluminando o meu caminho.
Mas, às vezes, perco a esperança e grito da janela sozinha, pedindo um bálsamo anti-solidão.
E se o aluguel com a vida está tão caro e as águas das chuvas não lavam os meus dias, nem dão amparo, disparo dores,
Nego a existência, chamo a Deusa de lunática, para ser mais enfática.
Tento me retratar o pensamento e logo me contento em pensar, em outros dias a precisão do destino na sua assimétrica façanha, rompeu o meu muro, pra me acolher em meu mundo.