Existência

Se às vezes a chuva molha o meu coração, nessas vezes eu sinto tanta satisfação, que chego a sonhar com a Deusa iluminando o meu caminho.

Mas, às vezes, perco a esperança e grito da janela sozinha, pedindo um bálsamo anti-solidão.

E se o aluguel com a vida está tão caro e as águas das chuvas não lavam os meus dias, nem dão amparo, disparo dores,

Nego a existência, chamo a Deusa de lunática, para ser mais enfática.

Tento me retratar o pensamento e logo me contento em pensar, em outros dias a precisão do destino na sua assimétrica façanha, rompeu o meu muro, pra me acolher em meu mundo.

Fabiana Alves
Enviado por Fabiana Alves em 11/01/2023
Reeditado em 11/01/2023
Código do texto: T7692252
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