NO SILÊNCIO DA PORTA FECHADA.

Ai o dia se fez real,

no silêncio da porta fechada,

os ruídos das almas

cantaram uma canção.

Os olhos se abraçaram,

e no vaivém do sangue nas veias,

o disparar de dois corações...

Tudo escrito

no enlaçar aflito dos dedos,

a sonata de uma bela canção.

E agora me diz como fica

esse tico , esse teco, esse toque

da carne que pulsa,

e da gula das bocas querendo comer

o sentido de todas emoções.

O que se sabe do dia atrevido,

com o olhar de cachorro pidão,

querendo do agora o start,

das comportas de todas sensações,

escorrendo nas palmas das mãos.

O rubor da terra que arde,

e que cora no rosto as maçãs ,

da vontade que da de querer

o gosto daquilo, de tudo

que faz o arrepiar da pele.

E agora como faz e o que faço,

pra fundir neste solo sagrado,

e mergulhar neste ato, pecado,

e sentir o nascer de um amor,

que do nada brotou pra florir

cada galho nesta estação.

Angelo Dias
Enviado por Angelo Dias em 22/01/2023
Código do texto: T7701342
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