A mentira

Bate insistentemente a minha porta

Vestida com a luz demente

Acredita na consciência torta

Nos olhos que sobre mim aprende

Cansará de seus apelos

Na soleira resguardada

E desnudará seus esmeros

Por saber de mim sequer um nada

Vagará pelo escuro mundo

A buscar quem lhe dê abrigo

Eu dormirei em sono profundo

Meu eterno silêncio será o seu castigo.

Paula Cury
Enviado por Paula Cury em 27/11/2005
Reeditado em 27/11/2005
Código do texto: T77069
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