Dessa vida eu guardiã

A indiferença é como arma...

Nas mãos da ingratidão

Não condiz com boa alma

Nem cabe no coração...

Prefiro dá o que tenho...

Ainda que na contra mão

Não recuo do meu tamanho

Dessa vida eu guardiã...

Sinto beijos impossíveis...

Até a arvore se fez triste

As memórias, os viés...

Momentos imprevisíveis.

É a vida uma surpresa...

Cada ser um mundo tem

E assim " tudo passa "...

Essa certeza nos convém...

O tempo mesmo veloz.

Ainda assim, espera para mostrar.

Que um ser algoz...

Em paz pode se transformar.

Aju, 01/02/23

Rosilda pinheiro
Enviado por Rosilda pinheiro em 02/02/2023
Reeditado em 31/08/2023
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