Queria ter
a sinceridade das minhocas,
a coerência dos tamanduás,
a coragem das formigas,
a honestidade dos coelhos,
a astúcia das vacas,
a sobriedade dos patos,
a garra dos cupins,
a prontidão dos javalis,
a afeição dos saguis,
a compreensão dos cangurus,
a resignação dos pandas,
a volúpia dos potros e
a acuidade dos bichos-preguiça.
Mas, que pena, só me deram a alma e o coração dos homens.
E nada mais.