Vidas sem rumo

Óh! Como vos quero e estimo,Irmãs!

Mas, ao longo dos tempos, separadas;

Afinal como foram nossas vidas passadas?

Tantos anos de ausência e saudades vãs!

E agora, agora já cansadas e obsoletas

Querendo ainda voar como borboletas

Estas jovens, que foram belas, diziam,

Pousando de flor em flor, e perfume irradiam…

É saudade morta e em decadência suprema…

Olho para trás e há enorme vontade de chorar

P’los anos de ausência e saudades que causaram

Lamento, hoje, os anos a que nos forçaram

Somos agora folhas em árvores a murchar

Vidas que foram…sem rumo nem poema…