NO EXTREMO PENAR

NO EXTREMO PENAR

Nas extremidades da ilusão,

O florescer mundial das datas,

Concebe os poemas do futuro.

A pessoalidade é demonstrada,

Pela beleza da noite.

O prolongamento dos diálogos,

Substitui as inundações da continuidade.

A originalidade única do absurdo,

Fala da coletividade.

A definição do voo,

Brilha no apenas.

O reservar diminuído,

Chama segredos.

O intervalo da existência,

Condiciona o querer.

Nos cantos unidos da graça,

O reconhecimento estabiliza o cansaço.

A inversão dos termos,

Começa pelo fim penoso.

Sofia Meireles.

Sofia Meireles
Enviado por Sofia Meireles em 06/02/2023
Código do texto: T7712870
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