Do amor

Do amor eu me despeço

E nestes versos eu confesso

Que não mais embarcarei

Nessa viagem

Embora o amor ainda peça

Passagem e blindagem

Para os corações desprotegidos

Pela ingratidão feridos!

Do amor eu me escondo

Mas seguirei compondo

No universo dos versos

Enquanto Deus assim permitir

O amor não voltará a me ferir

Na estrada longa e sinuosa

Quem sabe tudo se transforme

Na curva mais formosa!

Do amor eu me canso

E temporariamente descanso

Nos braços de quem não existe

A esperança até existe!

De um dia, quem sabe,

O amor não seja mais triste!

P.P.C. 11/02/23

Pedro Paulo Costa
Enviado por Pedro Paulo Costa em 12/02/2023
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