Calma!

A ansiedade corta o barato

A culpa escurece o rosto e a atitude

Quero esses venenosfora do meu contato

Sem tóxicos. Cem por cento saúde.

A vida não merece esconderijo

Se é bela deve-se mostrar

Sem essa de ser vítima: sou eu que dirijo

E minha própria sorte não quero atropelar

Nem jogar ao vento

feito coisa sem importância

O que é luta, é luta pelo redento

Sem resquício da ganância

Liberdade puramente solta a sorrir

Sem prestar contas ao que está na moda

Tem uma outra tal de liberdade por aí

Depende da tribo e até incomoda

( essa é liberdade?

Não, é aterro da própria insanidade )

Há passeios entre as paisagens

da viagem. E vai dar tempo, calma

As idéias parecem assomar entre as folhagens

mas antes que perdê-las, encontrar a alma

O desejo de ser feliz e querer mudar

Gole por gole, não o garrafão duma só vez

O segredo é ir aos poucos, sem parar

O corpo forma-se de amor, não de estupidez.

Alina
Enviado por Alina em 10/12/2007
Código do texto: T772120
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