QUEM SOU EU?

Sou memória de mim,

irrompido na consciência coletiva.

Errante em constante construção

- sou o eu sem algum dom!

Quem sou eu?

Embora,

na pior emergência dos sentidos,

eu me explique por Drummond.

"Amar o perdido,

deixa confundido

este coração.

Nada pode o olvido,

contra o sem sentido,

apelo do Não.

As coisas tangíveis,

tornam-se insensíveis,

à palma da mão.

Mas as coisas findas

muito mais que lindas,

essas ficarão".

http://www.mp3tube.net/musics/Carlos-Drummond-de-Andrade-Memoria/5405/

*Incidência do poema Memória de Carlos Drummond de Andrade.

RODRIGO PINTO
Enviado por RODRIGO PINTO em 10/12/2007
Reeditado em 10/12/2007
Código do texto: T772399