O HUMANO SE DESUMANIZA

As pessoas em veículos mais velozes,

Como tochas acesas no asfalto correm.

Cruzamentos, semáforos e avenidas,

Letreiros de neon se ufanam de conquistas.

Óxido de nitrogênio, monóxido de carbono,

Teu nome é trabalho, mas te falta o sono.

Máquinas avançam e o verde urbaniza,

E na contramão o humano se desumaniza.

As placas sinalizam o destino,

Pouca consciência, muito instinto.

Vivemos na rua, visitamos a casa,

Sobreviver não é barato, eita vida cara!

Grandes arranha-céus, multidões de sem-teto,

Muitos no divã, pouquíssimos sem-tédio.