Doce fruta
Bendito e o ventre a doce fruta
De carnes tenras e maravilhosas,
Com perfume de tantas rosas
Ao redor da aquecida gruta.
Repetidas contrações nervosas
Tremendo de prazer desfruta,
O momento da desejada permuta
De fluídos bebidos pelas mucosas.
Obcena entrega-se sem receios
Molhando em minha boca
A flor escura dos teus seios,
Sem pudor esfrega-se gostoso
E a língua assanhada e louca
Lambe as delícias do teu gozo.