MEDO

Medo exala-se pelo meu corpo

O tempo corre contra mim

O mundo lá fora, Eu aqui.

Sofrendo sem saber por quê.

Melancolias presentes no dia

Choro preso entre os dentes

Sorriso falso pregado em mim

Palhaçadas presentes

Para enganar o povo ao redor

Dar alegria enquanto muitos choram

Por dentro ou por fora.

Razão desconhecida da dor

Só se sabe que dói e muito

Que a indiferença que pregas a mim

Transformou-se em facas afiadas

Que perfuram meu peito

E ferem minha alma.

Dando origem ao medo

Que presente agora está.

Entre arcos e flechas

Meu corpo a vagar

Meus sonhos profundos

Conseguiram apagar.