Doce Fugitiva

Noite fria, sensações alforriadas me irrompem os poros...

Premonições fabricadas me aliviam a mente...

Certezas e temores numa batalha

onde a vitória têm um amargo sabor de derrota.

Busco incessantemente uma desculpa.

Um caos, um segredo, um culpado!

O vento adentrou a janela e em suas asas uma velha amiga,

Minha alma.

Doce fugitiva, o que me esconde com esse olhar?

Portais sombrios que me atraem, interrogativos e confortantes.

Olhar condenado e absolvido, espelho lavado, porém, não redimido.

De tão óbvio, voas com os pés acorrentados.

Vento, sol, o segredo revelado!

As engrenagens do tempo rangem em grande euforia.

Sorriso programado, despertando em órbita perfeita.

A viagem épica no tempo terminou,

o passado e o futuro dormem a salvos.

Enfim, a máquina do tempo descança em seu berço de ferrugem.

Marcelo Maia
Enviado por Marcelo Maia em 12/12/2007
Reeditado em 01/04/2016
Código do texto: T775547
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