Esse seu coração

Namoro esse seu coração

Inerte, que não pulsa nem arde!

Desejo vê-lo de perto mais tarde,

Tocando-lhe a pele - mão a mão.

Vejo com discrição, distante,

Longe, e, às vezes, a alguns passos

Em encontros muito escassos...

E é muito um tanto emocionante!

Quiçá n’algum desencontro,

Por mais um descuido da vida

Você descobre-o e me convida...

E eu irei correndo ao seu encontro

E então, bem pertinho, possa ter

Você, e enfim, o ouça sim bater?