VAPORES
No dia novo, e solto no metro quadrado,
estou sob a névoa das paredes de fumaça.
A partitura esquisitona do verso, espalha
as fuligens e os âmbares de uma saudade
que não morre — e governa a madrugada.
Tudo passa, menos a minha febre abafada.
E na coleira da manhã, no fio da alvorada,
não entrego o poema — e nem mais nada.