POEMAS NUMÉRICOS

POEMAS NUMÉRICOS

Os números das horas,

Amanhecem nas unicidades públicas das novidades.

O vazio ouvinte dos ruídos,

Transporta afastamentos.

Os alertas queimados do ter,

Materializam partidas.

Os pedaços do brilho caem,

No percurso da estabilidade molhada pelo sangue.

Pressas esfumadas,

Dissolvem o ar.

Cumprimentos contados,

Individualizam passagens.

O despertar do querer sábio,

Aventura-se com os gêneros,

No luto dos poemas.

Sofia Meireles.

Sofia Meireles
Enviado por Sofia Meireles em 26/04/2023
Código do texto: T7773024
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