Poema Plágio de Um Viajante

Não, não

Eu já não me sinto um estulto tolo, feito um viajante

Pela sua casa

Afinal, ela é nossa

Ah! como é

E se me aguarda ao agora

Foi para deter tantas fantasias

Minhas, tuas, nossas

Também não serei essa cadeira fria

Pois mesmo que um pássaro sem asa

Caminharemos todos os circuitos

Sem precisar ser o rei da covardia

Pois vou me largar sem tempo

E me entregar às cousas do amor

Deixar correr com toda força

Sem procurar escoras

Para rolar ao sabor do vento

Todo nosso tempo, deixado para trás

Recuperar as perdas

Para te fazer mulher, amiga e amante

E poder voar

O mais alto delírio

Reverenciar a vida

E te tomar nos braços

Em beijos, carícias e sussuros

Para acesa assim ficar

A vela da paixão

Não, não serei mais esse viajante

Inseguro e incerto

Mas serei tão louco

Doido, amante varrido

Que segurará as pontas

Os meios

E o fim.

A viagem continua ... e eu estou cada vez mais louco.

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 25/03/2005
Código do texto: T7786
Classificação de conteúdo: seguro