Fala!

Olha meus status, stories, o que posto...

De longe, sem se envolver.

Por puro medo que eu diga algo.

Que eu questione, aponte ou responda.

Calma, criança!

Há um tempo deixei de questionar as coisas!

Agora, preocupo-me com a primeira pessoa do singular.

Um singular egoísta?

Talvez!

Aprendi que denominar o plural faz com que eu me perca...

Mesmo sendo eu exímia conjugadora dos tempos verbais.

O presente do indicativo na primeira pessoa

É muito menos trabalhoso que a terceira!

Já vivi muito com o terceiro lugar do jogo.

Hoje, jogo para ganhar.

Compito comigo, somente.

Se tiver que competir com outra criatura, entrego o pódio.

Dá preguiça duelar...

A idade nos permite isso.

Passar para frente o que não nos acompanha, dia a dia.

Não se desculpe, nem se culpe.

Meu rancor é pitada de pimenta

Na pontinha do coração.

Para manter vivo e pulsante esse pedaço de mim

Que ainda acredita na humanidade, certas vezes...

Acredito no Universo, multiverso, inverso...

Desde que não minta para mim!

Reconheço uma mentira pelo faro.

Farejo como cão perdigueiro.

E destruo, com carinha de Lulu da Pomerânia...

Contudo, ando poupando ataques.

Preferindo fingir demência, na essência do ser

Pois ser das encrencas está me causando rugas!

Eu gosto, e demonstro.

Eu não gosto, e finjo!

Só quem me conhece a fundo

Percebe meu olhar de desdém

A quem me tira do sério,.

Saio do prumo quando quero.

Tão somente assim.

Afim de uma prosa?

Perde o medo e chama!

Deu saudade?

Diga o que ensaia em frente ao volante, no fim da tarde...

Se não expuser, em letras garrafais...

Não será na mensagem subliminar que eu lerei.

Explicitar é tão ou mais sagrado

Que qualquer oração a mim endereçada!

Perde o medo, e vem dizer.

Ou, com o tempo, você será igual a mim...

Assim, com preguiça de dialogar!...

HELOISA ARMANNI
Enviado por HELOISA ARMANNI em 12/05/2023
Código do texto: T7786888
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