Humana Chuva!
Tudo aqui é inverno...Luzes brancas;
Conformismo perante a vida
É desesperar-se na hora da morte!
E os olhos de fogo, que me olham sempre que a água cai,
E, que os imagino ente a minha janela,
À me ouvirem em seus planos assassinos...
Olhos Vermelhos!
A água desce do Céu e não há proteção:
Quanto mais água, mais pensamento,
Quanto mais água, menos Cidade.
Percebo que o portão lá de fora, agora chora;
Não vejo seus olhos, mas, enxergo bem suas lágrimas;
Vestígios de uma chuva que já é passado, passageiro,
E se foi ligeiro, escorrendo pelo bueiro...Humana Chuva!