Quem sou eu? OU... Quem não sou eu?

Tão cedo, tão tarde,

por onde andei?

Quantos passos dei?

Por quantos caminhos não caminhei?

Quantas vezes me reinventei?

Não sei...

Tão cedo, tão tarde,

tanto tempo faz,

de lembrar já não sou capaz...

quando comecei,

nem que caminhos tracei,

nem quantas vezes recomecei,

nem o que me tornei...

Não sei...

O anoitecer,

no alvorecer...

começar no ponto final,

os primeiros raios do amanhecer,

os últimos do pôr do sol...

Quem sou eu afinal?

Ou... quem não sou eu?

De responder não sou capaz...

mas também...

tanto faz!