Baú de Proteção

saio do meu baú, entreaberto,

escapulo numa espreita ao arredor,

havia me encubado por grande desamor.

minhas vestes são antigas,

levantam poeira e amarguras,

acompanham-me lindas borboletas.

tenho a me esperar um árido deserto,

enfrentá-lo-ei com brandura e bravura,

não posso ficar entocada uma vida inteira.

silêncio, solidão no panorâmico,

sobreviverei ao tão insensível deserto

do ambiente solitário atual ainda endêmico.

minha garra rubra é maior,

hei de vencer! Afirmo com determinação,

nada como a Ternura no coração em profusão.

Orvalho do Céu
Enviado por Orvalho do Céu em 04/06/2023
Código do texto: T7805094
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