Sede
O poeta tem sede,
Quando não está com a caneta, lápis ou dedilhando algo onde possa traduzir seus pensamentos; precisa da embriaguez para delatar sua inspiração.
Salve todo poeta e todos que fazem arte com suas próprias mãos.
Penso... Penso que ainda estando tão perto, há uma enorme distancia até os abraços teus.
Se você escutasse o que eu digo, talvez jamais me pedisse para calar.
Enquanto isso... Eu bebo!
Invento aplausos, palcos e deito às gargalhadas.
Hei de lavar minhas mãos.
É lavando as mãos que nos livramos de onde não deveríamos ter tocado,
Inclusive o coração de quem não merece um carinho teu.