Sede

O poeta tem sede,

Quando não está com a caneta, lápis ou dedilhando algo onde possa traduzir seus pensamentos; precisa da embriaguez para delatar sua inspiração.

Salve todo poeta e todos que fazem arte com suas próprias mãos.

Penso... Penso que ainda estando tão perto, há uma enorme distancia até os abraços teus.

Se você escutasse o que eu digo, talvez jamais me pedisse para calar.

Enquanto isso... Eu bebo!

Invento aplausos, palcos e deito às gargalhadas.

Hei de lavar minhas mãos.

É lavando as mãos que nos livramos de onde não deveríamos ter tocado,

Inclusive o coração de quem não merece um carinho teu.

Di Plural
Enviado por Di Plural em 17/12/2007
Código do texto: T781699
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