Rasuras

Busca de cores que amofinam, por um

Olhar de S.O.S laio esquizofrênico, um

por um não é par, para todos os efeitos,

Vamos afinar ainda, não se preocupe,

A escrita de Clarice é lúcida nessas bases da loucura,

Nenhum texto já foi preto e branco,

Somente a angústia de ler, que passa a cada página lida,

Tornando a próxima mais aguda, Se tirarmos a gravidade, tudo vira Literatura

Não tem jeito, o verso vasa e nas estrofes não cabem

Chama a NASA, que chamem o Nazareno

Versos tão nasais assim é pecúlio

Uma necessidade de tirar dúvidas sem consultar a Cônsul consciência,

Avanços e recuos de acento, sem acertar a rima,

A poesia sempre foi estridente, no exercício de contê-la,

Contartes, falta ou está fora do lugar e nos esfola,

Na surdina do canto da boca,

Não existe hora mais exata que a hora h

E literalidade maior que livro sem capa,

Rasgados estamos cada um

Não deixe de rasuras

Nyears
Enviado por Nyears em 20/06/2023
Código do texto: T7818182
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