Ego absoluto

Olhando meu terreno cipreste

a semear um orgulho que preste

carrego no leme algo que não me deixa ser inerte

sigo a direção

na umidez pálida do meu pavilhão

Me abraço a sua proteção

E no balançar da tensão

Me imagino na mansidão

De uma vitrina em terra plana

a raiva dos raios não me espanta

a calha todavia, o alagar explana

Posso sereno e vivo

em meio ao caos absoluto e ativo

No aconhêgo do meu ego absoluto

Ser o rei da minha casa!

Victor Rodrigues RJ
Enviado por Victor Rodrigues RJ em 21/06/2023
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