Redenção
No vazio dos tempos sombrios,
O amor emerge em metáforas apocalípticas.
Aflora nas ruínas de corações dilacerados,
Como uma chama ardente em meio às cinzas.
No caos de um mundo despedaçado,
O amor resiste, obstinado e destemido.
É o último suspiro de esperança que resta,
A trilha de luz na escuridão do esquecimento.
Em meio às tempestades de desilusão,
As palavras se despedaçam em versos desesperados.
A metapoesia traz a dor e a beleza entrelaçadas,
Como uma dança trágica no palco do fim dos tempos.
Nas entrelinhas da devastação e da perda,
O amor ressurge, como uma rosa em meio ao caos.
É a resiliência da alma em meio à destruição,
A força que sobrevive quando tudo mais perece.
A metapoesia apocalíptica canta essa dança,
A dualidade do amor e da destruição entrelaçados.
Em suas palavras fragmentadas, encontra-se a verdade,
Que o amor, mesmo nas trevas, nunca será derrotado.
Então, ergo minha voz em versos despedaçados,
Celebrando o amor em meio à tragédia iminente.
Pois é na sua essência que encontramos redenção,
E na poesia apocalíptica, nossa eterna reinvenção.
Aisha
Interações bela que me incentivam na arte de poetizar. Obrigada, mestre Jacó e mestre Aldrin
ETERNA PARCERIA
O amor e as artes em essência,
Despertam de almas distraídas
Poderes que dão à consciência,
Chaves que as fazem evoluídas...
Depois de éons em dormência,
Para semente divina vir à vida,
O amor e as artes em essência,
Despertam de almas distraídas,
A sabedoria ainda em latência,
Que as artes tornam percebida,
Instigando a nossa inteligência,
Entender pra alma ser erguida,
O amor e as artes em essência...
Jacó Filho
Sem amor não há redenção:
Tateamos nas trevas
Feito zumbis na escuridão
Somos vampiros sedentos
Clamando por algo
Que valha por uma afeição
Sem o amor não há razão:
O sofrimento devasta nosso corpo
Solapa nossa alma
E as conquistas do mundo são em vão.
Por isso quero perecer na glória dum amor
Amar e ter sido mui amado por ela.
Loucura é pretender viver sem amor
Porque fora do amor não há salvação.
Aldrin M Félix