Salmo em traumas e outros animais.

Não se pode mais esperar por tu, oh! Sol

Não se pode, não, não poderás mais

Nota em uivo,

Cadente, carente,

Intacto

Pacto de luz, reminiscências, susto

Busto fosforescente

Cada minuto detém uma tenda de sedosos véus azuis

E em cada hora

Estende-se um portal de ouro magistralmente esculpido

Baladas de um lado sem luz

Cristais amaros,

Bardos pinçados de um alheio vão

Correia redata na cintra de Paolo

Cores musicaes do barracho Manolo

Dos olhos de neon que nunca são vistos

Solfejos para poemas de escada, Calixto

Barram malditos, oh! Sol

If you have

Formd a Circle to go into

Go into it yourself & see how you would do

Outro uivo da cópia,

Da cópia, da cópia

Dividindo flores, folhas, cantos e notas astrais

Desta pena, calibre 45 para um farisaico verbete

O que viu, verás

Como esta cantilena

Escarabeu ventrudo e estulto

Desta suspensa animação

Vituperada

Ao peito esganiçado, como um julgo, um escárnio

Arre! como minhas mãos tremem

O olho oculto, do olho oculto

Um insulto, seu imo,

Solto num sinal vil de silêncio

Na razão incônsia de um tratado físico

Rondando formas e palavras

Na ironia da carga festiva

De uma deidade formal

Na busca de uma entrada

O trauma animal de uma vida.

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 25/03/2005
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