A dor

Se é dor que tu queres,

abre teu peito ao meu punhal.

Ele revolverá as fibras do teu ser,

Ele abrirá rasgos profundos,

Cannyons dentro do teu coração.

Se queres sofrer vem a mim.

Eu te lançarei aos sentimentos imundos.

Eu te infelicitarei a alma,

te provocarei abundantes lágrimas,

E te mostrarei a dor, sem compaixão.

E na oficina dos teus piores medos,

Eu vou construir a forma dolorosa e nua

Desse amor sem esperança

Dessas verdades amargas e cruas.