as vezes a vida

Ao redor, mas também dentro, o deserto de

todos que se perderam na curva,

Onde o carvão não é diamante e os

Braços dos que lhe disseram estrada,

Que lhe soletraram algum estágio do mundo,

Caiu pelo próprio peso.

Do descampado onde o forro de gramínea

E pedra, a baia que o mar adorna o

Contorno dessa terra, traz pra perto

O barco do homem estranho, não fazemos

Barulho, pois outros estranhos nos contam

Suas masmorras com brilho nos olhos,

E seus chinelos gastos falaram de suas

Procuras, mas o bar que beija a terra

Repetidamente nunca deles recebeu

O olhar dos apaixonados ou a perplexidade

De outros que se sucumbiram as

Delícias honrosas da revolta das águas

uma menina na vertigem de uma verdade

Ainda prazerosa, senta numa pedra

E pensa nos ladrilhos, nas dançarinas,

Nesse sol que carrega o mundo nas costas,

Ela descasca um chiclete, mastiga e faz

Uma bola enquanto se olha no espelho

Que fala, as vezes, vento, sempre a vida