reprises

na estante, os livros, cada uma a seu modo diz alguma pedra

envernizada, ando no corredor, fechei a porta com um balde

d’água, a histórias nadam á procura de uma margem segura,

é fria a espera, a esposa põe o melhor vestido, não sairá de

casa, reservou a noite para se ver olhando as estrelas enquanto

o homem da sua vida morre de fome à espera de um barco

que o leve para fora de uma lata de ervilha pendurada no

andaime da construção. Os mesmos homens, com os mesmos

bigodes passam na calçada se esforçando para serem amados,

não há livros nessa praça ensolarada, somente mulheres ardentes

sendo queimadas em seus corpo de delírio, amaria-as todas

na manhã da minha vida, saberia o tamanhos dos meus passos,

o alunos, que nada aprendem salvo que precisam amar,

jogam futebol e seus chutes gritam que querem a esfera

que amamenta as árvores quando jovem, no mais, a vida

passa, nós passamos, mas os reprises tem espinhos