Prisioneiro

Lembra-se quando tu escarnecias

Da minha dor infinita e suprema,

Debatendo-me na gélida algema

Do coração frio em qual me prendias?

Se tu mulher não me querias

Deixasse-me livre do problema,

E solto feito palavras de um poema

Partiria em busca de outras utopias.

Ainda hoje estou preso e ansioso

Esperando o dia que mude a sorte

E queiras me doar teu amor ditoso,

Mas não sei até quando serei forte,

Talvez enquanto o amor fervoroso

No meu peito não encontre a morte

Nos versos escuros de nossa pobreza.

Jeff Condol
Enviado por Jeff Condol em 20/12/2007
Código do texto: T786443
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