Valsa das flores

Lá fora um belo jardim.

Uma luz branda adentra o espaço.

No ar aromas diversificados.

A maestria da canção de Yanni conspira com a glória da arte.

Pássaros sobrevoam o magnífico jardim.

As Tulipas vermelhas de forma surreal se movimentam, promovendo um evento que encanta até os deuses.

O Bonsai tímido se esconde entre os arbustos.

A Filodênia robustamente chama atenção.

As Pacovas giram de um lado para o outro.

A Hortência libera as suas flores no ar.

Enfeitando o ambiente a Renda Portuguesa se alastra.

As folhas do Chifre de Veado se expandem.

O Bambu-Mossô dança como um bailarino.

A Crockcine fica deslumbrada com os acontecimentos à sua volta.

Imóveis, a Lança e a Espada de São Jorge cantam suavemente.

Rosas vermelhas, brancas, amarelas, decoram e completam a essência daquela fábula.

As flores do deserto desabrocham.

Os Hibiscos gritam e choram de emoção.

Os coqueiros sincronizadamente se movimentavam de um lado para o outro.

Os Gengibres coloridos procuram uma parceira para dançar.

Na perturba tudo se faz necessário para concretização daquela valsa melodicamente ritmada.

Por horas aquele evento se consumava.

Promovendo uma revolução na alma de qualquer filho de Deus.

Em linhas poéticas a descrição daquela arte, uma arte além da arte real.

Um poema surreal ou um momento fabuloso que inspira a realidade.

No centro do meu jardim, a arte suprema arte.

Que nos faz dançar conforme a métrica, a forma aqui descrita.

Honrosamente narro uma arte que inspira e liberta a alma, nos apresentando para as luzes.

Dhiogo J Caetano
Enviado por Dhiogo J Caetano em 01/09/2023
Código do texto: T7875541
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