Episteme
O que há em mim é sobretudo indizível,
Como o abismo do "sem nome" e o possível
Do invisível que se faz necessário e visível
Em tudo que concluo e reflito, sensível.
Somos muito mais do que os átomos
E muito menos que o almejado epítomo
Que tanto desejamos - que um sejamos!
No processo, que é a vida - atinjamos!
Aquiles, Ulisses ou Perseu, que do herói
A estrutura seja a mesma, que os arrebóis
Não te aflija como "símbolo" e propósito,
Pois a constância e a dissonância, o ócio
Te mostrará que teu ofício é necessário;
Faz-se tua causa final, dado o teleológico
Que se apresenta a todos que com o logos
Quer alcançar apenas a verdade.