Episteme

O que há em mim é sobretudo indizível,

Como o abismo do "sem nome" e o possível

Do invisível que se faz necessário e visível

Em tudo que concluo e reflito, sensível.

Somos muito mais do que os átomos

E muito menos que o almejado epítomo

Que tanto desejamos - que um sejamos!

No processo, que é a vida - atinjamos!

Aquiles, Ulisses ou Perseu, que do herói

A estrutura seja a mesma, que os arrebóis

Não te aflija como "símbolo" e propósito,

Pois a constância e a dissonância, o ócio

Te mostrará que teu ofício é necessário;

Faz-se tua causa final, dado o teleológico

Que se apresenta a todos que com o logos

Quer alcançar apenas a verdade.

Theo De Vries
Enviado por Theo De Vries em 23/09/2023
Reeditado em 23/09/2023
Código do texto: T7892142
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