OLVIDO

Deste mundo tempestuoso

chovem sórdidas emoções

Se dissipam mentes aflitas,

a despeito das manhãs de lamento

Nas entranhas da existência,

transpiro angústias

Há ruídos e conflitos

Ao olhar arremessado,

sinto-me no amanhã cinzento

A guerra explode dentro de mim,

dissipando enganos,

derrotando a saudade em prantos

trazendo alívio, redenção

A ave do Oásis canta!

Náusea implacável!

Grito inexprimível,

Medo, sangue, sonhos

O suor se espalha pelo chão,

apagando rastros de ilusão.

José Rafael dos Santos Alves
Enviado por José Rafael dos Santos Alves em 26/09/2023
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