MORTE, MAIOR DESGRAÇA.

Sonetos do poeta Malume (Manoel Lúcio de Medeiros)

Amigo, eu cheguei, mas atrasado,

Não pude nem ao menos conversar,

O tempo consumiu os meus minutos,

Não foi possível, pois, te encontrar!

Partiste, sem o adeus da despedida,

Sem flores, sem abraços, oh meu Deus!

E agora, desta vida, só o vazio,

E a lembrança no meio dos seus!

Vai amigo, segue o teu destino,

Desejo noutra vida, o bem pra ti,

É duro sustentar meu intestino,

Diante do mau cheiro a surgir!

A morte é mesmo a maior desgraça,

Que o homem tem na vida a cumprir!

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Malume
Enviado por Malume em 30/11/2005
Código do texto: T78951