Kevin Wendel Crumb

Sou Deus: Haja! Também quem traja, trapos.

Meu evangelho escrito num guardanapo

Pautas cheias de céus verdes, gramas azuis.

Essencialmente, inútil, a arte,

Pudorado expondo o glúteo, ou outra parte…

Por osmose todas as doze doses duplas de luz.

Preencher o vácuo, no vazio, um pulo,

Habeas-corpus do casulo…

Borboleta? Ninguém, nem mesmo você sabe.

Eis o brilho oculto do cobre,

Que somente se descobre…

Quando se remove todo o zinabre.

Sou Kevin Wendel Crumb,

Estampadas no lambe-lambe…

Minhas vinte e três personas.

É o que me mantém, pilastra,

Porque a vida, uma vida não basta

Em suma, minhas somas.