Encarcerado na mente

Presos  na consciência 

Mentiras...

Do presente passado

Vertido...

Segredos não revelados 

Décadas  passam

E num túmulo  jaz

Quietude...

A madeira que cela

Destruída...

A cela úmida,  fria.

O cárcere numa mente

Tumultuada, gélida. 

Segredos são versos

Ocultos...

E o sol volta a raiar

Todos os dia.

A cova é  funda,

Imunda...

Inunda o coração 

que mantém...

Segredos...

Uma linha tênue  entre

O ser é o perceber

Da linha escrita.

Silenciosa e escondida

Do mundo.

 

Ana Pujol
Enviado por Ana Pujol em 08/10/2023
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