DESTINO

Em uma noite qualquer, aquela menina, tão frágil, tão doce,

perdida na esquina da vida, sem rumo, sem destino,

caminha sozinha, envolta em amor pretérito,

tomada pela saudade, segue em passo lento.

Em uma noite qualquer, aquela menina, tão frágil, tão doce,

tomada pela saudade de amor pretérito

segue fora de compasso, buscando novo traço

que trace seu destino, para longe da saudade.

Em uma noite qualquer, aquela menina, tão frágil, tão doce,

segue fora de compasso, segue sem destino,

sem perceber que um novo traçado,

armadilha do destino, segue ao seu lado.

Em uma noite qualquer, aquela menina, tão frágil, tão doce,

envolta pela saudade de amor pretérito

é traçada pelo destino, inocente e frágil,

é levada ao encontro de novo compasso.

Em uma noite qualquer, aquela menina, tão frágil, tão doce,

caminhando fora de compasso, é alçada, inocente,

pela armardilha de um novo amor,

que lhe traça um outro destino.

Israel Goulart – 16/10/2023

Israel Goulart
Enviado por Israel Goulart em 16/10/2023
Reeditado em 23/01/2024
Código do texto: T7910332
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