A alma que fugia do corpo

Quando a bela dormia

Sua alma se evadia...

Para outras paragens ia

Outros tempos da História

Outros lugares da Geografia

Ia tomar o chá com a Rainha

Beber o vinho do sul da França

Ou acalentar uma pobre criança...

Esse voo lhe conferia liberdade

E esperança

Tão relaxada ela ficava

Que, quando despertava,

A alma meio que protestava

E não queria voltar!

Quem se vestia era alguém só corpo

Que tomava o banho a higiene o café

Até que a essência esvoaçante

Se apossava de novo da donzela

Para executar as rotinas do dia

E planejar uma viagem, à noite

Ainda mais bela!

Sergio Vinicius Ricciardi
Enviado por Sergio Vinicius Ricciardi em 26/10/2023
Reeditado em 26/10/2023
Código do texto: T7917549
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