POEMA VAZIO

POEMA VAZIO

Os poemas dos mecanismos,

Romantizam fragmentos.

A poeticidade da morte,

Surpreende as definições,

Como um quando jovem,

Junto a superfícies indefinidas.

A noite atingível,

Possui sons transbordantes.

O ouvir mais atento,

Distingue as formas ruidosas do terror.

Os números dos intervalos,

Choram súplicas conjuntas.

Os dias adormecem,

O dissolver enterrado em apoios.

A umidade das raízes,

Olha o apenas,

Como uma feroz abertura.

O ainda brilha nas imagens,

Passadas nos movimentos das adversidades.

Algo das condições,

Dà vida,

Aos tormentos obsessivos,

DO tornar baixado a substituições.

A escuridão das lágrimas,

Cai turva,

Nas formações serviçais dos alimentos,

Sujos pelas individualidades dos modos.

A língua adquire a comunicação,

Com consistências visitantes.

A volta do onde,

Surge nos toques das pisadas.

O vazio organiza,

Preenchimentos desorganizados.

Sofia Meireles.

Sofia Meireles
Enviado por Sofia Meireles em 02/11/2023
Código do texto: T7922484
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